terça-feira, 30 de setembro de 2014

Pontual


racionalmente
identifico indícios
expectativas
omito resquícios
perspectivas
obviamente demito-me
demais
certamente permito-me
mais
ser
alteridade social
verdade
paradoxal


M. Lisboa: 2014

Transporte público - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Híbridos


professam
fantasia
confessam demasia
afinal
humanidade
tal verdade
admitem
suspirar
permitem
sublimar

liberta visão
desperta
nação prazer
entorpecido
querer repetido

inusitados
mares
mapeados
lares
fantasia
ponte sofreguidão
um dia

fonte
coração liberto
consciente
aberto
ciente


M. Lisboa: 2014

Particularidade em fachada - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

domingo, 28 de setembro de 2014

Espiral


um mundo
cheio
e
num segundo
meio planeta nasce
fantasia  
cometa
faz-se poesia
é
incendiária
visual
imaginária

total

M. Lisboa: 2014

Arte urbana - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

sábado, 27 de setembro de 2014

Vinheta


espaço
espelho
abraço velho
fora
abrir portadas
ora
cerradas
esquecidas
estórias perdidas
memórias
um ponto
.
ruína lusa
afinal sina
acusa
espaço solidão
traço
ilusão
passadas
imagens
paradas
miragens
esqueleto memória
espectro

história

M. Lisboa: 2014

Ruína urbana - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Marginal


cedo perdido encontrado
suave tormento
medo
escondido achado quase momento
saber
pressão aperta
sentir poder
missão aberta
fugir
barreira desejar
fronteira pecar pensamento
dizer nada
o momento
traga
margens são
imagens
vão escada
estrada
ou
nada

M. Lisboa: 2014


Miradouro - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

Menina e moça

poema
história revisitada
dilema
glória enclausurada
histórias folhetins
coração existência
memórias motins
resignação paciência
enclausuradas
interpretações
apaixonadas
interrogações
poema
mágoa anunciada
dilema
água sagrada
nascentes
baptistério território
nubente mistério
incensório
construção
azul vejo
coração
azulejo

M. Lisboa: 2014





Painel de azulejo - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Receituário


ler
ouvir
agora
sentir
demora
existente
mar
só mente
ter barca
sacra
ser magia
ver
sophia

M. Lisboa: 2014

Escultura - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

Escada de incêndio


transparente  
assim
expressão prazer
tua
quando
vislumbro
olhos semicerrados
em mim  
fugaz
e
refreio
amparo
anseio
ser
sensível

modo
forma
expressão
significado:

retórica

como água
elemento
eterno
intermitente
ponto de fuga
fluído
metamórfico
presente

traduzo:

palavras a esquecer
contigo
e
em ti 

M. Lisboa: 2014

Miradouro - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Chave


ser humano
contudo
observador amante
uni pessoal
graciosa mente
único título
ser
órfão
resistir beijar sofrer
magoar
agradar
morder
insinuar mostrar tirar
apraz
virar
a paz
brincar fingir
fincar cingir
libertar acordar
apertar
discordar
amar logo
ser
cria
chama fogo
ou
ria

M. Lisboa: 2014

Arte urbana - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

Sublimação


suplantará
jogo e realidade
por
não existirem 
evidências
confundirá
logro e verdade
por
não existirem 
coincidências

M. Lisboa: 2014

Arte urbana - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)


Só para isso


solidão para mútua sedução
intuída pertença para súbitas circunstâncias
turbilhão para amanhecer
presença para tempos sôfregos
minutos horas meses para esperar

maravilhas
e
seus subprodutos

vãs discussões para fúteis dias
paixão apagada para acender os momentos
hilárias fantasias para iluminar o quotidiano
razões para tempos felizes
minutos horas meses para viver

maravilhas
e
seus subprodutos

M. Lisboa: 2014

Arte urbana - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Brisa


passar
ser
pensar
ter
som
casto
dom
vasto
vento
recusar
tento
acusar

vida

inventar ao contrário (dar a mão à fantasia)

anseio paz
mas
não creio

sei-o

M. Lisboa: 2014


  Miradouro - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)