terça-feira, 28 de julho de 2015

Poemas de verão...

fado ter

e tristeza transformada em beleza inusitada
pela construção de um interior triste, vê-la 
subversão ou amor em riste,
nas esquinas das palavras em serpentinas ou lavras...

M. Lisboa: 2015
Ponte 25 de Abril - sob o Tejo, cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Poemas de verão

pOeXIa querer

invenções concretas: tradições e metas
os direitos humanos são preceitos mundanos
(as fadas, o bem e o mal, tão queridas!)
as datas – o sem ou o sal nas feridas

fábulas humanizadas: rábulas ensinadas
os direitos humanos são preceitos profanos
(nação patriótica, valores permanentes...)
ilusão de óptica – os senhores de sempre
 
verdades encerradas: grades “civilizadas”
sem direitos humanos são perfeitos os danos
imposições em perpetuadas epopeias
humilhações mediatizadas: europeias

M. Lisboa: 2015

Particularidade em escultura - Largo Camões, cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

sábado, 11 de julho de 2015

Poemas de verão...

poesia ler

na inexistência de um todo pela coincidência do lodo
com a água benta - a mágoa assenta na persistência do jogo multiplicado
na frequência do fogo aniquilado
na sub vivência oficial e
na consciência amoral da narrativa ensinada Lisboa
numa prerrogativa anunciada pessoa

M. Lisboa: 2015

Particularidade em fachada - Rua dos Mouros, cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)