quarta-feira, 15 de julho de 2015

Poemas de verão

pOeXIa querer

invenções concretas: tradições e metas
os direitos humanos são preceitos mundanos
(as fadas, o bem e o mal, tão queridas!)
as datas – o sem ou o sal nas feridas

fábulas humanizadas: rábulas ensinadas
os direitos humanos são preceitos profanos
(nação patriótica, valores permanentes...)
ilusão de óptica – os senhores de sempre
 
verdades encerradas: grades “civilizadas”
sem direitos humanos são perfeitos os danos
imposições em perpetuadas epopeias
humilhações mediatizadas: europeias

M. Lisboa: 2015

Particularidade em escultura - Largo Camões, cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor)

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