Fadas
“Fadas são
ficções aladas” quem tal
pode ver afinal
(sobe ser) indizível será invisível
terá descobertas
intransmissíveis fará promessas impossíveis
se o passado dó
cala quando o passado só fala em
Morgana: amoral
intenção profana dual ilusão
sem correspondência
realidade consequência maior
idade erudição
sobre o oral ilusão cobre o real
“Fadas são
ficções aladas” tornadas fogueira
culpadas cimeira
Inquisição feiticeiras ilusão
as primeiras
memórias carvão Maria Feiticeira:
nome cristianizado
fome do passado cidade parda
sincrética verdade
farta profética luz azul Lisboa
ser sul movimentação
intemporal repetição subliminar
“Fadas são
ficções aladas” tornadas mensagens criadas
viagens literárias
modelos imaginários atropelos vários
Oriana: tropeçar
sem asas para o chão recuperá-las ou não
(dúvida evidência:
as vogais... são coincidência?)
“Fadas são
ficções aladas” surgidas personagens animadas
fingidas mensagens
avisadas imperial burburinho afinal
(é global) a Sininho.
M. Lisboa: 2014
Gaivota - cidade de Lisboa (fotografia: dulcecor) |
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